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Mais Uma Cartada

março 9, 2011

Quando eu estava na na 8ª serie, a minha professora, de Português, Gracia deu como leitura escolar obrigatória o livro “O Dia do Coringa”. Por incrível que pareça o livro é excelente e nem parece livro que se pede para se ler na escola.

 

" O Dia do Coringa", de Jostein Gaarder

O livro conta a estória de um garoto norueguês de 12 anos, Hans-Thomas. Ele e seu pai, um filósofo amador, estão fazendo uma longa viagem de carro da Noruega para a Grécia  em busca de sua mãe, que os abandonou 8 anos atrás.

No meio da viagem, Hans ganha um pãozinho de um velho padeiro, e dento dele encontra um livrinho, com letras microscópicas, e uma lupa para a leitura. O livro se chama “ A bebida púrpura e a ilha mágica”, que conta a estória de uma marinheiro, cujo navio afundou, e que encontrou uma ilha habitada por um baralho vivo. As cartas haviam tomado vida após um outro náufrago, com sua profunda imaginação, ter brincado com elas durante muito tempo; e elas acabaram ficando vivas sozinhas. Este homem era o rei agora; e aceito como tal pelos ingênuos ouros, espadas, copas e paus, estes criaram um reino para ele governar. Porém, como todo mundo sabe, todo baralho tem um coringa, a carta independente, de espírito livre, que pensa e age por si mesma.

A partir daí, a aventura de Hans e seu pai pela Europa, vai se misturando com a estória do livrinho, o qual Hans começa a ler durante a viagem, enquanto seu pai dirige, bebe e filosofa. E Hans nem desconfia que essa estória esta relacionada, de uma forma surpreendente, à sua própria.

“O Dia do Coringa” é um dos típico livros para se ler várias vezes durante a vida, porque em cada momento, ou fase, da vida, você vai interpreta-lo de uma maneira diferente e descobrir novos pensamentos e idéias que até então estavam escondidos entre as linhas do livro. Isso ocorre, porque ” O Dia do Coringa” não é apenas um livro com leitura fácil e rápida, mas também é um livro de aventura com muita filosofia, daquelas que faz você pensar durante minutos.

O livro foi escrito pelo filosofo norueguês, Jostein Gaarder,  que é formado em línguas escandinavas e filosofia pela Universidade de Oslo. O seu trabalho mais conhecido é o livro ” O Mundo de Sofia”, que ele escreveu após notar que não existia, até então, nenhum livro de filosofia destinado aos adolescentes.

Fica aí a dica….

Livro: O Dia do Coringa
Título original: Das Kartengeheimnis
Autor: Gaarder, Jostein
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 87-7164-540-X
Preço: R$ 22,00

Caixinha de Música

março 8, 2011

O primeiro iPod foi lançado no dia 23 de outubro de 2001, e tinha como função, exclusiva , de tocar musica; já o meu primeiro iPod foi comprado no meio de 2005, foi um iPod mini, da cor prata e de 4GB, na época pensei…4GB… cabe mais ou menos umas 1000 músicas, nem eu gosto de tanta música! Mas acabei comprando porque estava na modinha; E aos poucos, fui lotando ele de música e curtindo aquele MP3 com design inovador.

No ano seguinte, resolvi comprar um iPod vídeo, tinha uma galera, da minha sala, que havia comprado uns MP4 e ficava assistindo vídeo durante a aula, mas eu não me acostumei com a tela pequena, além de ter tido dificuldade em passar vídeos para o iPod. Por isso, depois de alguns messes, eu troquei o meu iPod vídeo por um iPod nano 2 geração de 8GB, o qual na minha opinião foi o melhor iPod que a Apple lançou, ele era pequeno, a tela tinha um tamanho excelente, e ele cumpria com seu maior papel: o de tocar, exclusivamente, músicas.

Hoje o queridinho da Apple já beira os 300 milhões de unidades vendidas, além de ter dado um impulso na imagem,  na identidade e nas ações da Apple. A linha de produto já tem quatro extenções ( iPod Classic, iPod Nano, iPod Shuffle e iPod Touch) . E no ano passado foi lançada a 6 geração do iPod nano, e que me fez trocar de iPod pela 3 vez. O novo iPod nano, voltou a ser exclusivamente voltado a música, característica a qual ele tinha perdido desde sua 3 geração; ele também voltou a ter tem um tamanho excelente, e além disso, agora toca rádio FM. O  ponto negativo é que se tornou multi-touch, e perdeu aquela bolinha (central) de controle, o que dificulta comandar o iPod no escuro. Mas mesmo assim, hoje ele se tornou o melhor iPod já lançado.

Inográfico da História do Ipod

Sim, Não, Irrelevante

março 7, 2011

Caros internautas,

No feriado de 15 de novembro, do ano passado, fui com o pessoal da Atlética para Maresias. Na volta para São Paulo enfrentamos 5 horas de transito, e para distraímos na van, o Mesquita e a Carol ( DGE 2010) sugeriu um jogo,que se chama  “ Sim, Não e Irrelevante”,  mas também é conhecido como enigma, desafio, clue, detetive e teste de QI. Eu já havia brincado desse jogo há muito tempo atrás, mas já até tinha me esquecido que ele existia, e de como ele é legal.

Para jogar o “ Sim, Não e Irrelevante” é preciso apenas de uma galera reunida, quanto mais gente melhor fica o jogo, e cada partida pode varia de minutos até horas. O funcionamento do jogo é simples (mas isso não quer dizer que o jogo seja fácil), uma pessoa conta um contexto de uma estória, depois disso, os outros participantes devem descobrir qual é a estória, como um todo. E para isso, os participantes, que estão tentando adivinhar, devem fazer perguntas para o contador da estória, e esse só pode dar como resposta: Sim, não ou irrelevante ( sem importância, o dado não interfere na estória).

As perguntas podem ser de qualquer tipo, como por exemplo :

a. “Ele estava feliz ?”

b. “É preciso saber a cor do guarda-chuva ?”

c. “O advogado sabia do crime, e estava se fingindo de inocente ?”

Perguntas que não podem ser respondidas com “sim” ou “não” ou “irrelevante”, na maioria das vezes, são do tipo :

d. “Qual é a profissão do homem que encontrou a chave ?”

e. “Por que ele estava assustado ?”

f .”Quando o aquário foi quebrado ?”

g. “Da onde apareceu tanta pedra ?”

As respostas devem ser feitas da forma a ajudar aqueles que tentam adivinhar a estória, uma resposta errada pode levar os participantes a saírem do enredo da história. Por exemplo na pergunta “a” se o estado emocional do personagem não for levar a nenhuma conclusão, a melhor resposta a ser dada é “irrelevante”.

As perguntas “d, e, f, g” devem ser respondidas, como uma dica, ou seja, apenas se os participantes estiverem muito fora do contexto ou se houver demora em achar novas pistas. Caso contrário as respostas vão levar a uma solução rápida para o problema, o que deveria ser feito pela dedução dos participantes.

O jogo termina quando os participantes conseguem revelar o desfecho da estória… É importante ressaltar que o objetivo deste jogo não é fazer vencedores ou perdedores, e sim, interagir um grupo de pessoas.

Alguns exemplos de enigmas:

Canibalismo Inconsciente:

Contexto :

Um casal entra em um restaurante, sentam-se e pedem faisão. O faisão chega e ao colocá-lo na boca o homem desmaia.

Solução :

Aquela seria a segunda vez que o homem comera faisão. A primeira foi logo após um naufrágio, no qual estava presente, muito tempo atrás quando ainda era casado com a sua primeira esposa. Logo após o naufrágio, isolados numa ilha, o grupo faminto foi atrás de comida. Nisso ele havia perdido a amada durante a procura.

Quando um grupo retornou trouxe consigo uma carne vermelha que diziam ser de faisão e além disso trouxeram a notícia que a mulher dele havia sumido. Nesta segunda oportunidade que ele comia faisão ele se lembrou que o gosto da carne não era o mesmo daquele na ilha então presumiu que havia ingerido a carne de sua mulher.

Comentários :

A mulher que estava com ele no restaurante pode ser qualquer mulher, não necessariamente sua segunda esposa. E além disso, ela não participou do naufrágio.

Programa Incomum

Contexto :

Um homem apaga a luz e sai de casa para tomar uma cerveja no bar. Vê algo va TV, volta para casa, acende a luz e suicida-se.

Solução :

O homem trabalhava e morava em um farol. Certa noite, ele achou que nenhum barco atracaria mais no porto, então, resolveu desligar o farol e ir tomar uma cervejinha no bar.

Estava lá por um longo tempo. Morava sozinho e por isso não tinha horário para voltar para casa. Quando na televisão aparece a notícia que um barco se acidentou nos recifes porque o farol estava apagado.

O homem que estava no bar percebeu sua falha e voltou correndo para o farol. Chegou lá e viu o acidente. Ficou tão transtornado que só teve tempo de acender o farol, para evitar mais acidentes e pular sobre os recifes, decretando sua morte.

Comentários :

Não diga no contexto que ele morava no farol.

Quando a história for contada, não se deve falar como ele suicidou, pois esclareceria grande parte do caso.

Não há um motivo claro para ele ter saído e deixado a luz apagada. Ele poderia deixar a luz acessa, mas por algum motivo apagou.

Teatro e Fogão

março 7, 2011

Caros internautas,

No último domingo resolvi sair da minha toca e ir ao teatro assistir a peça, “Olivier, Fusca e Fogão”, é uma apresentação onde o padeiro Olivier Anquier, além de cozinhar ao vivo para platéia, conta algumas histórias que viveu. E com isso a platéia acaba fazendo parte do espetáculo.

Na peça, de ontem, ele fez três pratos ( uma entrada, um prato principal, e uma sobremesa),A entrada foi um Camembert Empanado com Salsa Verde; já o prato principal foi Filé Mingon com Pimenta do Reino;e a sobremesa foi o Crepe Suzette( esta receita você encontra logo abaixo).Eu tive a oportunidade de comer um “teco” do Camembert e do Crepe, que estavam muito bons.
Uma vantagem de sair da goma é que você acaba revendo amigos de longa data, que fazia tempo que você não via; e dessa vez acabei rencontrando uma amiga minha dos tempos de vestibulando, a linda Luiza Miranda, que ganhou o crepe do Olivier.
No final da peça você pode conversar e tirar fotos com o padeiro francês! Além disso, você pode comprar o livro que ele escreveu. Eu comprei e o pouco que eu vi eu gostei.

O livro se chama “Diário de Olivier – 10 anos de viagem em busca da culinária brasileira” , Ed. Melhoramentos ( Preço sugerido 49 reais). Neste livro, Olivier narra toda a sua história com o Brasil e suas viagens em busca da cultura e dos sabores do país. Foram mais de 21 estados percorridos, 16 capitais e 474 personagens que compartilharam suas histórias. Olivier publica também no livro diversas receitas típicas de cada local por onde passou,e ainda a suas recitas prediletas.


Crepe Suzette 

Ingredientes:

MASSA:
• 250 g de farinha de trigo
• 3 ovos ligeiramente batidos
• 2,5 copos de leite (ou 1,5 copo de leite + 1 copo de cerveja) – Cerveja
• 1 pitada de sal
• 2 colheres (sopa) de manteiga derretida

RECHEIO:
• 2 tangerinas
• 1 colher (sopa) de Cointreau (ou Curaçao ou Grand Marnier)
• 80 g de manteiga ligeiramente amolecida (consistência de pomada)
• 50 g de açúcar
• 1 cálice de Cointreau (ou Curaçao ou Grand Marnier), para flambar

Prepare assim: 

MASSA:
• Peneire a farinha com o sal em uma tigela e acrescente, aos poucos, o leite (ou o leite e a cerveja);
• Acrescente os ovos e a manteiga e misture bem, até obter uma massa homogênea;
• Deixe descansar por 1 hora em local fresco, coberto com um pano;
• Após o descanso, faça crepes bem finos em frigideira antiaderente.

RECHEIO:
• Raspe as cascas das tangerinas (sem chegar à parte branca) e esprema uma delas, coando o suco obtido;
• Misture a manteiga, as raspas, o suco e a colher (sopa) de Cointreau e bata bem com um garfo, até obter um creme homogêneo;
• Recheie os crepes com o creme de manteiga e dobre em 4;
• Coloque, aos poucos, em uma frigideira antiaderente bem quente e em fogo alto e, quando estiverem bem aquecidas, comece a flambá-las com o cálice de Cointreau;
• Sirva imediatamente.

Merci Beaucoup!

….fica ai a dica!

Texto publicado em 27/01/2009